2 de mai. de 2013

Free to Play ou Pay to Play?




Tai uma pergunta que não existia antigamente. Todos os jogos deveriam ser pagos. Se você quisesse jogar, tinha que pagar. Mas a popularização da internet e também o crescimento da visão dos computadores como plataforma de games trouxe à existência os jogos gratuitos. Estes procuram ter seu lucro de outra maneira, que pode ser através de anúncios ou oferecendo benefícios extras para jogadores a um determinado custo, por exemplo.

Até aí a ideia é muito bacana, já que alguns jogadores que não teriam condições de comprar os jogos podem ter acesso. Mas surgem algumas questões interessantes a partir deste fato. Uma delas é o desbalanceamento que pode acontecer se os produtores não tiverem cuidado. Como falamos acima muitos jogos oferecem benefícios para quem quiser pagar, mas esse se esse benefício for exagerado poderá fazer com que um determinado jogador fique over-powered (muito acima dos outros), fazendo o game “perder a graça” tanto para quem paga como para quem não. Isso caracteriza o famoso Pay to Win.


Por esse motivo, muitos jogadores preferem os jogos pagos para que todos estejam em igualdade. Como solução alternativa muitos produtores de jogos gratuitos colocam como benefícios apenas algo que não venham a interferir na jogabilidade em si, como itens cosméticos (apenas modificam o visual), por exemplo. Mas o outro lado da moeda é que tais benefícios não são tão atraentes para os compradores fazendo o lucro com as vendas cair razoavelmente.

Falando em lucro, essa é outra parte importante. Ao passo que há jogos extremamente caros, por se tratarem de produções milionárias, e que seriam um fracasso absoluto se fossem disponibilizados Free to Play, há outros que começaram como sendo Pay to Play e ao migrar para a lista dos jogos gratuitos viram seu lucro aumentar de maneira significante (como o Lotro, que  já foi mostrado aqui no blog). É claro que um jogo gratuito atrai muito mais pessoas, ou seja, uma população interessante para se tornar consumista dos “benefícios extras”.

Um dos maiores exemplos de sucesso dos games Free to Play é o Team Fortress 2. Apesar de o jogo oferecer muitas coisas para quem estiver disposto a gastar, isso não compromete a experiência daqueles que não estiverem afim de comprar nada. Talvez esse sucesso seja aumentado pelo comprometimento dos desenvolvedores com muitas atualizações e sempre novidades, mesmo se tratando de um jogo gratuito.

Ainda uma outra questão não tão importante é que os jogos gratuitos possuem muitos curiosos, pessoas que só estão lá para “testar” o jogo, fazendo encher os servidores do game, o que pode ocasionar lentidão ou mesmo a queda do servidor. Fatos como esse fazem muitos preferirem os jogos Pay to Play. E você, qual prefere?

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